Sherlock Holmes
Fui ver ontem o segundo filme do detetive britânico
mais famoso do século XIX, com a direção de Guy Ritchie (Snath – porcos e
diamantes), com a volta de Robert Downey Jr (Homem de Ferro) e Jude Law (O Amor
não Tira Férias). O vilão agora é o arquiinimigo Moriaty, professor de
matemática, extremamente astuto e perspicaz.
Nesta segunda aventura, com a morte do príncipe
herdeiro da Áustria, Sherlock parte para uma investigação que o leva ao
professor Moriaty, a partir daqui, começa a aventura, passando pelo encontro
com uma cartomante - Sim (Noomi Rapace) - o casamento do Watson (Jude Law),
viagem de trem, França, Alemanha, Suíça.
Com cenas recheadas de comédia e uma montagem, Robert
Downey Jr, que julgo dizer a melhor coisa do filme, Sherlock Holmes, Jogo de
Sombra é um filme passageiro e que se enquadra na lista de filmes que possui um
grande apelo ao protagonista, como Missão Impossível e Piratas do Caribe.
Nas cenas de ação, particularmente na cena da
batalha na floresta, na Alemanha, que vemos apenas tiros e câmera lenta, a
montagem peca em não da ritmo, tornando-se cansativo. A narrativa paralela, que
poderia ter sido melhor usada em pontos estratégicos, porém, sempre que
Sherlock fazia algo, ou mostrava-se o futuro, que quase nunca acontecia, ou um
passado em rápidos cortes, ligeiramente com pitadas de comédia e, sinceramente,
mais bem feitos.
A trilha é legal e, diga se de passagem, a cena da
bomba na França, ao som Don Giovanni (Mozart) é talvez a mais interessante
cena, junto com o final, a partida de xadrez, no filme. Ali, vemos a inteligência
do vilão e como Sherlock pode errar diante disso.
O roteiro, e aqui entra os diálogos, são bem
mornos, sendo os melhores na cena final, num jogo de xadrez paralelo à ação que
ocorria no momento. E os melhores momentos do roteiro se dão ao fato do ator,
Robert Downey Jr, ser excelente e conseguir tirar risos das pobres piadas
contidas.
Enfim, é um filme bem morno, cansativo em alguns
momentos, não muito excitante.
Cotação: 3/5
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