ESTE TEXTO CONTEM SPOILERS, SÓ LEIA SE TIVER VISTO O FILME.
Não estava na minha cabeça assistir esse filme nos cinema. Sinceramente, estava esperando passar na TV, para ter a chance de vê-lo. Mas no dia, o tédio me corroía e meus queridos amigos resolveram me chamar para ver um filme. Marcamos então ver Se Beber Não Case 2.
Apesar de ter visto o primeiro filme e ter tido ate uma simpatia com ele, a realização de um segundo não me descia. E nem me desceu ao longo do filme. Não que o filme seja extremamente ruim, ou que seja pior que o primeiro, mas é pela simples repetição de tema e de piadas que rodeia o filme por inteiro, apesar que admito que a resolução do mistério, nesse filme, tenha sido melhor que no filme passado.
A aventura agora ocorre na Tailandia, Phil (Bradley Cooper), Alan (Zach Galifianakis) e Doug (Justin Bartha) são convidados para o casamento de Lauren (Jamie Chung) e Stu (Ed Helms), odiado pelo pai da noiva, que prefere ao irmão Teddy (Mason Lee). Numa noite, antes do casamento, Phil, Alan, Doug, Stu e Teddy saem para brindar e se divertirem. A partir daqui, você ja sabe o desenrolar do filme, no outro dia acordam sem saber de nada e perdem, dessa vez, Teddy, irmão da noiva.
E o filme vai se desenrolando, meio que forçado, aparecendo pistas do nada, como na barriga de Alan uma mensagem de encontro, ou numa sessão de meditação que o faz lembrar de uma parte da noite, enfraquecendo um pouco a comédia e inutilizando o suspense do filme.
O teor cômico do filme continua quase que o mesmo do primeiro, lembrando algumas cenas, como a simulação de masturbação em um bebê no primeiro filme, e neste, simulação de um penis ereto em um monge, e um macaco fazendo sexo oral. Além disso, cenas constrangedoras para o personagem, como o tamanho do penis do japonês, ou uma cena, ate bem desenvolvida, de um travesti que narra sobre a relação sexual com Stu.
Do elenco principal, Zach Galifianakis continua a ser o mais engraçado, ate porque seu personagem o força a isso, já que é o mais non sense, infantil (visto no começo do filme, em que o próprio diretor o transforma em criança literalmente) e divertido. Atenção especial para Paul Giamatti, que numa cena, consegue provocar risos sinceros. Além do macaco, que protagoniza uma das cenas mais hilárias, não pelo ambiente gerado, mas pela atuação canastra de Zach e do macaquinho.
E já que estamos falando de cenas cheias de canastrice, é justamente a cena que Mike Tyson aparece cantando que meu rosto corou de vergonha alheia. Canastrice tanto na atuação do lutador, quanto na sua voz, chegando a ser mais vergonhoso que qualquer outra cena do filme.
Gostei bastante da solução do problema, mas infelizmente não é o suficiente para dizer que o filme é ok. Teor machista alto, e nesse, aumentou cenas obscenas gratuitas, para se gerar um humor, que as vezes, mais causa vergonha alheia, do que um humor serio.
Direção: Todd Philips
Elenco: Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Sasha Barrese, Rachael Harris, Jamie Chung, Paul Giamatti
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